Confraria-Gastronomica-da-Sardinha-de-Portimao

Confraria nasce em Portimão para promover a sardinha

A nova confraria tem como objeto e ambição “contribuir para o levantamento, defesa, promoção e divulgação do património cultural, ambiental, histórico e gastronómico da sardinha”

O primeiro Capítulo, que incluiu a Entronização dos membros fundadores da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão, realizou-se no passado sábado, no Museu de Portimão

A cerimónia contou com a presença e intervenção do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), José Apolinário, do diretor Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Pedro Valadas Monteiro, da vereadora da Câmara de Portimão Teresa Mendes, e da deputada e presidente da Assembleia Municipal de Portimão Isabel Guerreiro.

Fotos Ricardo Coelho / D.R.

A Confraria madrinha escolhida foi a do Atum de Vila Real de Santo António, representada por vários confrades e por António Cabrita, que também representou a Federação Portuguesa das Confrarias Gastronómicas.

De vários pontos do país, vieram outras confrarias que se quiseram associar à entronização dos membros fundadores da nova confraria que tem como objeto e ambição “contribuir para o levantamento, defesa, promoção e divulgação do património cultural, ambiental, histórico e gastronómico da sardinha, podendo abranger também a região do Algarve. Apoiar a pesquisa, divulgar, promover, organizar todo o tipo de ações em defesa do ambiente em geral e da sardinha em particular.  Colaborar com os organismos públicos e privados, locais, regionais, nacionais e internacionais de turismo, ambiente e cultura”.

O logotipo da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão consiste numa sardinha de traço simples facilmente identificável e moderna e foi concebido pelo artista plástico João Sena. Para concepção do traje a nova Confraria de Portimão teve a preciosa colaboração da estilista portimonense Sandra Gonçalves

As escolhas feitas para a elaboração do traje marcam uma herança histórica e uma tradição fortemente enraizadas na cultura da cidade de Portimão, outrora um dos mais importantes pólos industriais da conserva e da pesca da sardinha.

O traje é composto por: Boné, de cor azul marinho, inspirado no modelo usado nesta zona litoral. Capa de cor azul marinho, com sobrecapa na mesma cor, ambos forrados com tecido no tom prata, que remetem ao mar e à cor da sardinha. Contém também uma rede de malha de pesca na sobrecapa alusiva a esta atividade.

A capa tem uma gola de padre onde foram colocados, em ambas as extremidades (da gola), um botão em madeira (contraplacado marítimo), com o formato de um flutuador de pesca. As duas extremidades unem-se através de um cabo que forma um nó de marinheiro.

Aos confrades fundadores corresponde o cabo com nó de marinheiro vermelho e aos restantes Confrades corresponde o cabo com nó de marinheiro verde. O vermelho e o verde representam o bombordo e o estibordo respetivamente, para quem navega. A faixa com logotipo, na tonalidade prata, igual ao forro das capas, é aplicada na frente inferior esquerda da gola. O logotipo da Confraria apresenta a designação “Confraria da Sardinha – Portimão”.

Depois da cerimónia de entronização dos membros fundadores da Confraria Gastronómica da Sardinha de Portimão, com o juramento e as rubricas que oficializaram o ato, teve lugar um jantar no restaurante “Taberna de Portimão”, onde a sardinha foi rainha, local onde tudo começou em 2021.

Foto  João Figueiras / D.R.

Notícia disponível no Jornal Postal

Outras Notícias

© SARDINHÀMÃO – CONFRARIA GASTRONÓMICA DA SARDINHA DE PORTIMÃO.